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domingo, 13 de março de 2011

Saúde do atleta - Eletrocardiograma pode salvar uma vida no esporte.

Atletas das categorias Sub-20 Feminino e Principal Masculino do Primeiro de Maio Futebol Clube/Santo André se submetem a exames de eletrocardiograma.



Ainda cercada de mistério para o público leigo, a morte súbita ganha cada vez mais luzes no campo médico-científico, o que significa mais informações sobre como prevenir ou tratar essa doença geralmente associada à prática de esportes.

Os mais recentes acontecimentos de morte súbita ocorrida no esporte em 2010 e noticiada pela imprensa, foram as mortes de Gustavo Recaldo (árbitro paraguaio de 29 anos, durante uma partida da liga rural), do futebolista Guido Cantero (também paraguaio de 19 anos, durante treinamento no seu clube General Caballero), e por último, do Endurance Idahor (jogador nigeriano de 25 anos, numa partida realizada no campeonato de futebol do Sudão).

Uma das conclusões mais importantes de estudos recentes é que em até 95% dos casos, a vítima era pré-disposta, isto é, tinha alguma anomalia cardíaca desde o nascimento, ou problema de artérias coronárias. Isso significa que, exames relativamente simples e existentes hoje - como eletrocardiograma, que pode ser realizado na rede SUS (Sistema Único de Saúde) ou ecocardiograma - podem detectar a condição física seja de atletas profissionais, seja de quem pratica atividades esportivas freqüentes, permitindo orientação adequada.

Essa avaliação pré-participativa é básica para quem quer correr uma São Silvestre ou praticar tantas outras atividades físicas, e permite separar os indivíduos aos quais a atividade física não é salutar. Atenção especial deve ter os diabéticos, hipertensos, obesos e os que têm antecedente familiar de doença coronária e aumento de colesterol. A Faculdade de Medicina do ABC estruturou no ano passado, um Núcleo de Saúde no Esporte, exclusivamente com essa finalidade para atender particulares, empresas e clubes.

O que é preciso deixar claro é que o esporte não leva à morte súbita. Só serve de gatilho para quem tem problemas cardíacos e faz esforços físicos sem pré-avaliação. Lovian Henrique, fisiologista da equipe de futsal do Primeiro de Maio Futebol Clube e membro do Núcleo de Saúde do Esporte da FMABC.

*Por Stephanie Souza
Assessora de Comunicação
( Matéria retirada em 13/03/11 do site http://www.futsalpaulista.com.br/ )
Profº Fernando Romano
Aux.Técnico Futsal Portuguesa de Desportos
Categoria sub-15 e sub-17
Téc. Futsal Feminino APCEF-SP

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