“Haverá um dia que irão reconhecer que nosso declínio técnico
no futsal/futebol está mediante a falta de espaço e oportunidade para as
crianças aprender a modalidade brincando” ( Fernando Romano).
Iniciamos a tal reflexão desse tema, falando do ato do
brincar, brincar especificamente de futsal. Essa pedagogia de liberdade, da
criatividade, da motivação, do desafio e que só quem brincou ou brinca conhece.
Brincadeiras essas das mais simples, tais como o bobinho,
gol caixote, mãe da rua, até as variações específicas voltadas a atingir o objetivo
especifico do professor em sua aula de futsal.
Lev Semyonovich Vygotsky, em uma de suas
citações em 1988, dizia: “Somente
brincando a criança pode, por exemplo, projetar-se como adulto e revelar os
comportamentos e visões que tem desta fase que ainda não vivenciou. O brincar é
uma intensa preparação para a vida, dentro dos mais diferentes módulos de ação”
Como exemplo no qual podemos proporcionar o ato de
brincar e sua aprendizagem significativa em nossas aulas de futsal, citarei o
jogo GOL à GOL e suas variações.
O GOL à GOL é uma brincadeira de rua no qual a maioria
dos adultos, jovens, adolescentes e crianças vivenciou. Essa brincadeira, muito
praticada nas ruas de antigamente, hoje também é sempre jogado em quadras de
“cimentão” de praças e clubes. Nesta modalidade, o jogador é, ao mesmo tempo, o
goleiro e o atacante, arriscando tiros ao gol adversário e defendendo a sua
meta.
Vale ressaltar, que toda aprendizagem deve ser valorizada no ato e na
capacidade de simbolizar, onde o brincar e o jogar é o exercício
fundamentalmente no qual a fantasia, a imaginação, os sonhos e os símbolos se
transformam em realidade.
Profº Esp. Fernando Romano
Treinador de Futsal
Colégio Imperatriz Leopoldina
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